setembro 11, 2007

Amado amigo Jorge,

depois de tanto tempo, além da saudade, a incredulidade me leva a escrevê-lo novamente. Pois não sabe que conheci mais uma filha sua? Mas, longe do recato e da pudicícia de minha grande amiga Flor, Antonieta é fogosa, descarada. Amabilíssima como Flor, mas descarada.

Conheci em sua vinda para o Rio de Janeiro. Ela me contou que começou a vida na Bahia, mas que não parecia promissor. Digo ao amigo que Antonieta refestelou-se por aqui. Mas foi logo para São Paulo. Não quis ir para o calçadão como uma amiga sua. Bebel o nome da moça, se não estou enganado. Tive notícias de que em São Paulo também comeu e lambeu os beiços. Dizem por aí que é uma porreta para os prazeres do corpo. Como eu soube ao certo? Ah, isso não posso contar. É segredo. E sei que o amigo, como o bom amigo que é, não se zangará comigo.

É verdade que ela voltou à Bahia? Aliás, mudando de assunto, não é por essas épocas que Tieta faz anos? Pois diga a ela que a desejo tudo de melhor que haja nesse mundo e que ela, possa encontrar a felicidade e constantes realizações, seja no Rio, em São Paulo, na Bahia ou em qualquer lugar. Porque ela é uma pessoa maravilhosa e merece! Com força!

Bem, amigo Jorge, vou encerrando por aqui. Mande lembranças a Flor, Vadinho e Teodoro. Por falar nele, como vão seus ensaios com o fagote? E, por favor, não se esqueça de passar à Tieta meus parabéns. Lembre a ela que venha ao Rio quando quiser – e que não se demore para isso! --, pois as portas daqui de casa estão sempre abertas a amigos tão queridos.

Um grande abraço,
do seu amigo Leandro!


PS: Alguns amigos também conheceram Antonieta e se encantaram com ela. Mindu, Jovem Aventureiro e Râzi. Bente boníssima de Rio e São Paulo. Escreveram sobre ela. Qualquer dia desses envio suas impressões ao amigo.