dezembro 12, 2005

Momento reflexão...



O antes


Quantas vezes você esperou por aquela festa por
meses, às vezes por quase um ano, se preparou
todo, comprou aquela roupa e passou horas
pensando nela? Se for uma vaidosa dama - ou
uma poposuda glamurosa também, por que não?
Hehehe - provavelmente deu uma passadela de
uma tarde quase toda pelo amigo dos fins de
semana, o cabeleireiro.

O durante

Na festa, você come, bebe, dança, se diverte. Com
a tecnologia, você leva a sua maravilhosa e -
poderosíssima - amiga de todas as horas, a
câmera digital, e registra incomparáveis
momentos "só alegria", "só emoção", podendo até
mesmo chegar ao momento "só carícia" (aí
depende do que cada um está
querendo, não é
mesmo, minha gente
? Mas se não chegar a esse
ponto, tudo bem, o importante é
querer!)

O depois

No dia seguinte, você comenta exaustivamente
sobre a festa com aqueles que foram e conta
inúmeras vezes, para dezenas de pessoas
diferentes (e até para as mesmas pessoas,
coitadas!) tudo, cada detalhe. Ai, ai... como foi
boa a festa!!!


Mas e quando a novidade acaba? E aí? Você não
tem mais pra quem contar, ou com quem
comentar. E o domingo passa, e a segunda passa,
e aquele tão esperado momento ficou pra trás. A
euforia passa, a novidade deixa de ser novidade,
e aquela festa pela qual você tantou esperou
passou, ficou no sumariamente pra trás.


O momento de reflexão...

Sabe, amiguinhos, estive pensando, quantas
vezes as coisas têm um signficado hoje e, no dia
seguinte, elas tornam-se apenas algo que
aconteceu, apenas memória. Memória que pode
ser esquecida a qualquer momento. E isso é uma
coisinha que me incomoda. Na verdade, me
incomoda bastantinho. Buscar aproveitar cada
momento é claro que eu busco, mas me bate uma
sensação de vazio tão grande quando a "festa"
acaba.
Isso me lembra uma coisa que o detestável Karl
Marx disse certa vez, de dentro de toda aquela
euforia da agitação das rápidas transformações
e de toda a "moderninade" do século XIX, uma
coisa que se encaixaria muito bem aqui:
"Tudo que é sólido se desmancha no ar".


Profundo, né? Acho que isso faz parte da essência
do mundo (que profundo eu, hein!). A todo
momento algo se desmancha no ar. Eu, por
exemplo, quando estou com uma câmera
fotográfica, costumo registrar tudo, cada
momento, cada detalhe. Aquilo, naquele
momento me diz algo. Talvez por muito tempo
aquilo ainda me diga, mas, será que, quando eu
tiver 70 anos, aquilo vai ser algo pra mim? Mais
cedo ou mais tarde, o sólido se desmancha no ar.


Ai, que post
coisado, né? O cara demora tanto
tempo pra escrever alguma coisa e quando o faz,
coloca um post tão nada a ver!!! =P Juro que vou
pensar em algo melhor, serei mais assíduo e
visitarei com mais freqüência os blogs amigos.
Só falta uma prova agora!
=)

E, de resto, vamu querer!
=)

dezembro 07, 2005

Guenta aí!!!














Post sendo preparado... Um momento!

Estamos em elaboração!

Querendo sempre!

novembro 26, 2005

Vamu querer, neh?



Pois é, né, minha gente. Com tanto tempo
assim sem postar, imagino a única coisa que
pode estar passando na cabeça daqueles que
ainda insistem em passar por aqui é: "Vamu
querer, neh?" Cá estou querendo! =)

Na verdade, a semana foi meio atolada pra
mim. Com provas na faculdade, trabalhos e
mais todas as coisas nesse sentido, além da
falta de tempo os meus assuntos estavam
totalmente restritos. Imaginem posts sobre o
jusnaturalismo, constitucionalismo e o Code
Civil de Napoleão como filhos do Iluminismo,
ou ainda sobre o processo de formação dos
Estados Nacionais da Hispano-América
independente no século XIX. Quem sabe sobre
as diferenças entre Rebelião/Revolta e
Revolução pra Modernidade e como esta
última estava relacionada à liberdade e
novidade. Pois, minha gente, não tinha como
postar mesmo! Tô querendo mais é férias
mesmo e poder a

Pelo menos as coisas agora estão menos
apertadas e vai dar pra querer com mais
freqüência e visitar mais os blogs amigos! =)



Resumindo, escrevi, escrevi, escrevi e não
falei nada produticvo. Pra vocês não
perderem a viagem, olha que coisa mais linda
esse pequeno fragmento aí embaixo que está
no livro maravilhoso que o Ricardo () me deu

ontem. É bem pequenininho mesmo. Leiam que
vale muito a pena!

Na portada desta livro, na entrada da Bahia de
Todos os Santos, quero escrever teu nome de
baiana. Um dia vieste de passagem conhecer
minha cidade, ficaste para sempre. Aqui neste
jardim onde cresceram nossos filhos e
crescem nossos netos, entre as árvores que
plantamos, no culto da amizade, tomo de tua
mão de namorada e te proclamo Zélia de Euá,
filha de Oxum, mulher de Oxóssi, doce
companheira, jovem coração irredutível e única
e sem comparação.

(Jorge Amado em homenagem à Zélia Gatai nas primeiras
páginas de Bahia de Todos os Santos: guia de ruas e mistérios)


Jorge Amado é alguma coisa, né? Ricardo,

adorei o livro! LINDO!!! =)

E, de resto, querendo sempre! =P

novembro 20, 2005

E você, o que você faria?



Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2005. 01:30 AM.

É isso aí. Imaginemos que você esteja em seu
apartamento em uma bela madrugada de sábado pra
domingo e à 1:30 da madrugada a sua campainha toca.
perguntava Lenini o que você faria se só te restasse
um dia? Correria pra um shopping? Pra uma academia?
Dinamitava meu carro? Entrava de roupa no mar? Ou,
quem sabe, parava o tráfego e ria? Seguindo, então, a
linha do Lenini, eu é que pergunto: o que você faria?

Bem, pessoas paranóicas, como eu, já pensariam logo
em um assalto (como se um bandido pudesse tocar a
minha campainha e pedir gentilmente para assaltar
minha casa). Outra possibilidade que passou pelo meu
Fantástico mundo de Bob (não, eu não tenho aquele
cabeção =/) que um morador do prédio da frente
pudesse estar batendo à minha porta. Por que um
morador do prédio da frente? Bem, voltemos a
imaginar: você tem uma janela ENORME com prédios
ENORMES na frente de frente pra você. À noite, no
escuro, você não consegue ver quem, dos milhões de
andares do edifício da frente, está te olhando. É, no
mínimo, assustador. Junte a isso, experiências
desagravéis como um vizinho gritando por você estar
andando pelado em casa, ou uma vizinha maluca - que
você não conhece, nunca viu mais gorda - que tenta se
comunicar por gestos, ou ainda - exemplos não faltam
e este é o melhor - você receber uma ligação do
vizinho da frente pedindo que você feche melhor suas
percianas porque, da varanda dele, o sujeito consegue
acompanhar picantes momentos íntimos seus. Ué,
como o sujeito conseguiu o meu telefone??? Pois bem,
se você não está pensando que eu moro em um
cortiço, pelo menos já foi o bastante pra perceber que
a minha janela é um verdadeiro Big Brother. Ao menos
uma mente como a minha acharia...

Pois bem, voltando à campainha, alguém bate à 1:30
da madrugada à sua porta. Um bandido? Más notícias?
(Mais) um vizinho maluco? Um vendedor de Bíblias?
Alguém para comentar que Elvis não morreu? Pois é,
depois de passar tudo isso pela minha cabecinha insana
(acho que tão insana quanto a dos vizinhos da frente
=P), de o Ricardo não reconhecer a pessoa pelo olho
mágico e de eu implorar (bem, se não implorei com
palavras, pelo menos o fiz em mente =P) pra que o
Ricardo, de cueca - imaginem a cena - não abrisse a
porta, lá estava ele... o vizinho da frente, não o do
prédio da frente, mas o do apartamento da frente
mesmo, só pra avisar que eu tinha deixado a chave
pro lado de fora da porta. ¬¬

Agora eu te pergunto, amigo leitor, se é que ainda tem
alguém lendo isso: é justo uma pessoa fazer uma coisa
dessas? Você cria expectativas, fica nervoso, quase se
joga pela janela e o cara propõe um anti-clímax
desses. Pelo menos se fosse o vendedor de Bíblias...

Pois é, tanto barulho pra nada, né? Mas vai dar mole?
Experimenta morar no Rio de Janeiro com uma janela
que mais parece um Big Brother.

E, de resto, vamu querer, neh?

novembro 15, 2005

Cheguei!!! De novo...



Depois de muito refletir, pensar e pensar e refletir
mais um pouquinho - além da necessidade de uma
certa dose de coragem - resolvi criar um blog.
Sempre bate aquele medo de abrir O Globo do dia
seguinte e encontrar uma crítica negativa ao nosso
singelo diário virtual, né? Bem, na verdade, esse não
é o meu primeiro blog. Já tive outros, além do clássico
- e outrora - fashion fotolog.

Mas aí eu parei pra pensar e dizer pra mim mesmo:

"Vamu querer, neh?" Com tanta coisa que tem por
aí, talvez as pessoas se interessem pelo que eu tenho
a dizer, não é mesmo, minha gente? =P Pra ser muito
sincero, a minha maior motivação foi ver o blog da
Samara Filippo. Não é que eu queria usar esse espaço
pra falar mal do blog dos outros, mas o da Samara
Filippo...

Enfim, quero usar esse espaço pra falar de coisas legais

como a última crise da Argentina, o tamanho das
orelhas do príncipe Charles, sobre a política monetária
do Governo Lula e coisinhas assim, né? Coisinhas das
quais todos gostam e se sentem empolgados para
conversar. Outra coisa: você já parou pra pensar sobre
a natureza do Pateta? Seria ele um cachorro? Se ele é
cachorro, por que o Pluto, cão do melhor amigo do
Pateta, não fala também? Já ouvi até quem diga que ele
é um hipopótamo! Mas acho melhor deixar essa
discussão mais complexa pra posts futuros e parar por
aqui. Primeiro post é sempre assim, sem nada muito
interessante pra contar.

E de resto, vamu querer, neh?