março 13, 2007

"Mata a sede no meu amor, que é abundante e jorra só procê..."


Amor Alado

Voa voa meus passarinho
Vão fazer um otro ninho
Prás bandas de Miguezinho
C'ajuda de Jesus Cristinho

Se os gaio for muito arto
Arto de dá dó
Bate forte as asinha
Leva cisal, leva cipó

Se o Rio for muito longe
Que dificurta das água bebê
Mata a sede no meu amor
Que é abundande e jorra só procê!
Por 10 meses essas palavras me acompanharam diariamente e foi uma enorme e, principalmente, amorosa fonte de força para aguentar algo que eu achava que seria difícil de carregar. Poderia dizer que não foi tão pesado como pensei a princípio, o que não quer dizer que tenha sido fácil. Porque não foi. No final, teve seu saldo positivo. Lugares novos conhecidos. Aprendi a usar meios de transporte eficientes e mais rápidos. Maneiras de pensar renovadas. E, acima de tudo, tive o maior apoio que eu poderia ter tido. Se você não tem um amor, não sabe o que está perdendo. Em todos os sentidos! Eu tenho. E não é só um amor. É um grande amor! E ele escreveu não só um poema para mim. Nestes 10 meses essas palavras foram minha Bíblia, lidas e relidas diversas e diversas vezes, nos lugares mais variados. Talvez nem ele saiba da importância e da força que ele me passava toda vez que eu corria os olhos naquele papel.
Amo você demais! Mais do que você possa algum dia imaginar. Da maneira mais profunda e mais leve e mais intensa. Certa vez eu disse enquanto você dormia que, mesmo em Santa Cruz, nós seríamos felizes. Acredito que você não se lembre. Também pudera... ^^ Mas foi -- e é -- sincero.
Somos felizes, e assim continuaremos. Seja aqui ou em Santa Cruz! ^^
PS: Ah, a foto acima é de um bilhete que ele me deixou na segunda-feira de manhã. Fofo, né???