7 Maravilhas do Rio
Fiquei sabendo neste domingo que o jornal O Globo está realizando um concurso para a eleição de 7 maravilhas do estado do Rio de Janeiro (As 7 Maravilhas do Rio). As votações serão divididas em dois turnos. No primeiro, os eleitores escolherão entre 30 candidatos a maravilhas; no segundo, votarão nos 15 finalistas. Cada eleitor vota em 7 candidatos (mesmo esqueminha da eleição das novas maravilhas do mundo). O site para a votação é http://www.7maravilhasdorio.com.br/ e o resultado final sai no dia 23 de setembro.
Eu, que adoro essas coisas de enquetes, votações etc., já peguei minha canetinha e fiz uma prévia de meus votos no próprio jornal, e ontem confirmei pelo site meus escolhidos. Como eu aposto que estão todos curiosos (!), vou listá-los abaixo:
Com sua construção finalizada no século XVIII, o outrora Aqueduto da Carioca, construção que ia do Morro de Santa Teresa ao Morro de Santo Antônio, conhecido atualmente como os Arcos da Lapa, abastecia a cidade do Rio de Janeiro levando de Santa Teresa as águas do Rio Carioca. O principal ponto de chegada dessas águas era o atual Largo da Carioca, no Centro da Cidade. Existiam outros aquedutos menores, mas este é o único que restou de pé (pelo menos no Centro do Rio). Já há mais de um século sem a sua função original, hoje o antigo aqueduto serve de passagem para o bonde de Santa Teresa (que passa por sobre os Arcos), o único bonde ainda em atividade no Rio de Janeiro. Os Arcos abrigam ainda sob os pés e em suas redondezas uns dos pontos mais ecléticos da noite carioca.
Localizada no Outeiro (um pequeno monte) da Glória, foi a igreja em foi batizado D. Pedro II e, se não me engano, D. Maria da Glória, filha mais velha de D. Pedro I que viria a ser aclamada D. Maria II de Portugal. Construída em formato octogonal (se não me engano, existem pouquíssimas com esse formato pelo Brasil), além de a igreja ser um charme, lá de cima temos uma belíssima vista da Baía da Guanabara, do Centro da Cidade, do Aterro do Flamengo e da Praça Paris! Os arredores da igreja também são um capítulo à parte. As pequenas ruas do bairro, cheias de subidas e descidas quase desertas, fazem-nos sentir como se nem estivéssemos no Rio de Janeiro.
Implantado pelo príncipe regente D. João (futuro D. João VI) quando de sua chegada ao Brasil, sob o nome de Jardim da Aclimatação, sua função era aclimatar plantas de origem oriental. O Real Horto, já existente antes da chegada de D. João à América serviu de embrião e base para o Jardim criado pelo Príncipe. Hoje é, sem sombra de dúvidas, um dos lugares mais aprazíveis do Rio de Janeiro. Seu orquidário, seus jardins e suas imponentes palmeiras imperiais dão todo um clima a mais ao parque, que, na verdade, não é bem/apenas um parque, mas um instituto de pesquisa aberto à visitação.
Para ser extremamente sincero, não foi sem enormes dúvidas que dei o meu último voto. Acabei escolhendo a Lagoa Rodrigo de Freitas. Localizada à Zona Sul do Rio, é onde tem aquela famosa Árvore de Natal da Lagoa (o nome oficial dela é Árvore de Natal da Bradesco Seguros, mas só o Bradesco a chama assim...). É um lugar ótimo para se fazer passeios em manhãs de domingo com caminhadas, passeios de bicicleta e de pedalinho pela própria Lagoa.E você? É do Rio? Conhece o Rio? Vê o Rio pela televisão? Na sua opinião, quais são as 7 maravilhas que oferecemos ao mundo e a nossos visitantes? Se estiver de bobeira e quiser participar ou se quiser apenas saber quais são os outros fortíssimos candidatos: http://www.7maravilhasdorio.com.br/.




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